domingo, 26 de junho de 2011

Amor de pai

O Luiz desde a minha gravidez tem sido um ótimo pai. Ás vezes a ficha demorava cair, como quando dei a noticia da gravidez, e até durante os noves meses que o João Miguel ficou na minha barriga. Acho que ele só se sentiu pai plenamente quando o JM estava em seus braços após o parto. 
Mas sempre me deu carinho, conversou com o João na minha barriga e sem falar que nunca deixou faltar nada para nós dois. Por esse motivo e por outros deixo meu carinho e agradecimento através desta imagem e deste poema.

Meus dois tesouros
Cara de um, fucim do outro

Olhos e mãos de pai

Pai... 
Pai, olho tuas mãos,
Elas são importantes na construção de teus filhos;
Que elas saibam ser firmes no orientar,
Serenas no amparar;
Que elas não fujam ao dever de punir,
E não se aviltem por agredir...

Tuas mãos, pai,
Devem ser o exemplo do teu trabalho
E que não se abram apenas materialmente,
Que isso é um modo de fechar a consciência,
Mas que, ao abri-las estejas abrindo muito mais
O teu coração e a tua compreensão...

Teus olhos, pai, que responsabilidade eles têm,
Que eles vejam as qualidades de teus filhos,
Por pequenas que sejam, para que as faças crescer,
Mas que não deixem de ver os defeitos e as falhas,
Porque pode ser teu o dever de corrigi-las...

Não te consideres, pai, sem defeitos,
Mas que isso não te desobrigues
Da perfeição de ensinares o que sabes certo,
Ainda que tu mesmo tenha dificuldade em segui-lo,
Mais importante do que conseguí-lo,
Sem dúvida será lutar por ele.

Pai, o que se quer de ti,
É que pai sejas,
No conceber por amor,
No receber por amor,
No renunciar por amor,
No amor total dos filhos que, sem teu amor,
perderão o significado da própria vida.

Pai, estás presente no sangue,
Na herança biológica,
Na cor, no nome, na língua,
Tudo isso, porém, desaparecerá
Senão te fizeres presente no coração.

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